domingo, 31 de outubro de 2010

NASCE UMA ROSA

Nascerá uma rosa.

Nascerá uma rosa,
no coração do Brasil.
Revive a esperança,
Quem um dia a descobriu.

O povo proclama,
Ferve em amor,
Afasta o cálice da dor,
Como entoaria o cantor.

O povo gosta de verdade,
Percebe de longe a maldade,
Tem inteligência e capacidade,
Para escolher com maturidade.

Acuado,então, se Une!
Sem piedade, aos traíras, pune.
Não abandona os companheiros,
Pois, há ideologia dos verdadeiros.


Salve o Brasil!
O Brasil das virtudes,
O Brasil do povão,
O Brasil do coração!

Leandro Martinho

sábado, 30 de outubro de 2010

Um ninho tucano cheio de negociatas

Caso Varig: Um ninho tucano cheio de negociatas
Aviação



Claudio Magnavita
Nos embates eleitorais do segundo turno está faltando uma palavra: genro. O curioso é que ela parece ter sido extirpada do dicionário do candidato do PSDB. Em dois casos, a palavra pode ter efeito nefasto. O candidato José Serra acusa o atual governo de aparelhar as agências reguladoras e esquece de dizer que foi o genro do presidente Fernando Henrique Cardoso o primeiro escolhido para presidir a ANP (Agência Nacional de Petróleo).

David Zylbersztajn foi o interlocutor do setor do petróleo no governo FHC e depois se transformou no grande broker da área petrolífera, promovendo a quebra do monopólio da Petrobras e planejando o esquartejamento da empresa, que recebeu um X para que se tornasse menos dolorosa a partilha. A Petrobras só não migrou para grupos empresariais ligados à Zylbersztajn porque houve um acidente de percurso: a derrota do candidato da situação, José Serra, na disputa da presidência com Lula em 2002.

Zylbersztajn deixou de ser genro de FHC, mas continuou ligado no indissolúvel vínculo de pai dos netos do ex-presidente tucano. Foi o protagonista da segunda tentativa de tomar de assalto o comando da Varig.

A primeira tentativa ocorreu exatamente seis meses antes da eleição de 2002, quando os credores oficiais (Banco do Brasil, Petrobras e Infraero) deram uma pane seca na companhia aérea, cortando todos os créditos e o fornecimento de combustível e proibindo o pouso nos aeroportos. Acuados, os acionistas da Varig não tiveram solução e foram obrigados a nomear dirigentes para o conselho gestor. Sabem quem foram nomeados para dirigir a Varig? O ex-chefe da Casa Civil do presidente Fernando Henrique, Clóvis Carvalho, que pousou no comando da companhia ao lado do economista Mendonça de Barros.

Encastelados no comando da companhia aérea, os políticos liquidaram todo o passivo que o Unibanco possuía: quase US$ 150 milhões. Carvalho e Barros queriam que os acionistas assinassem um documento que transferia o controle acionário para eles.

A operação que trocaria o Ícaro da Varig por um tucano foi abortada por um fato que eles não esperavam: a derrota do Serra nas urnas. A ligação é tão estreita que Clóvis Carvalho foi futuramente nomeado pelo próprio prefeito José Serra como o seu secretário de Governo, o equivalente à Casa Civil na Prefeitura de São Paulo.

Anos depois, foi o ex-genro de FHC que conseguiu assumir o Conselho de Administração da Varig. David Zylbersztajn tentou a mesma coisa. Ao lado de outros tucanos, forçou ser o fiel depositário das ações de controle da Varig, utilizando como argumento a pressão de um ex-tucano encastelado no governo petista, o Murilo Portugal. O plano naufragou. É bom lembrar que foi o ex-genro de FHC que levou a Varig a entrar em recuperação judicial e negociou o esquartejamento dos ativos da empresa.

Se Serra tivesse sido eleito, o então genro de FHC teria promovido a dissolução da Petrobras e o ex-chefe da Casa Civil teria encampado a Varig, utilizando a pressão orquestrada pelo Palácio do Planalto. Na chapa de José Serra, um ex-genro também é o fio condutor de outros escândalos do governo tucano e que seriam abafados com a eleição do sucessor de FHC em 2002.

Trata-se de Salvatore Cacciola, hoje na cadeia, que conseguiu da segunda maior autoridade monetária do País, o presidente do Banco Central, Francisco Lopes, uma compensação das perdas que teve com a desvalorização do real. Cacciola é o ex-sogro de Índio da Costa, o jovem candidato à vice-presidente da República de Serra. A presença dele acaba trazendo de forma involuntária a lembrança de um escândalo nunca explicado e que teve o Palácio do Planalto tapando o sol com a peneira.

Cacciola está preso, porém o presidente do Banco Central do Fernando Henrique - o verdadeiro agente deste escândalo - continua solto. Foram os gestores do Banco Central do governo Fernando Henrique que autorizaram a operação que lesou os cofres da nação em milhões. Ele abriu, junto com os seus diretores, o cofre do Banco Central e entregaram uma montanha de dinheiro ao ex-sogro do Índio da Costa. Um escândalo que é detalhado no livro que Cacciola escreveu, mostrando como operavam os bastidores do governo tucano.

A eleição de Serra, em 2002, colocaria uma pedra neste assunto e dificilmente alguém estaria preso, inclusive o ex-sogro de Índio da Costa não seria trazido da Europa. Por outro lado, a operação do ex-chefe da Casa Civil para tomar a Varig decolaria e o ex-genro de Fernando Henrique estaria garantindo o futuro da família com negócios na área de Petróleo e o esquartejamento da Petrobras, que já havia sido aprovado pelo conselho tucano.

Claudio Magnavita é presidente da Abrajet (Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo) e diretor do Jornal de Turismo e da Aviação em Revista.
JORNAL DO BRASIL VERSÃO DIGITAL DE 31 DE OUTUBRO DE 2010 página 24 www.jbonline.com.br
e
http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/destaques/36108-ninho-tucano.html

Como os professores de São Paulo são tratados!

VÍDEO MOSTRA COMO SÃO TRATADOS OS PROFESSORES EM SÃO PAULO NO GOV SERRA

http://www.youtube.com/watch?v=2bhZC1LggUk&NR=1

VOTO EM DILMA!

Sempre pautei minha vida por decisões, e toda decisão deve trazer conteúdos ideológicos - só tem ideologia aquele que tem caráter, pois esse não se vende!
Essa é a grande diferença de nós militantes de esquerda, não nos vendemos por migalhas, somos o que somos, lutamos por dias melhores para nosso povo tão sofrido, que chora e clama por receber os direitos previstos na nossa Constituição. Houve um tempo em que os senhores do caviar, riram de nós, falavam que nós não completariámos um mandato, que se isso acontecesse cairíamos no próximo, pois não teríamos competência para governar.
Lula mostra o contrário, mesmo que tenha tido que recorrer à política pragmática, manteve-se na luta pelo povo, e dialogou com os movimentos sociais. Diferentemente da direita truculenta e opressora que ocupava o poder. O fato é que houve avanços nas políticas sociais, e quem honestamente for pesquisar verá que os filhos da nossa pátria, hoje, estão mais felizes com acesso a serviços nunca antes oferecidos na história desse país a essa camada da populaçao. A Direita chora, esperneia, chama de esmola, e diz que a base de sustentação do governo é o Bolsa-Família, porém, enquanto esteve 500 anos no poder não mostrou o que poderia ser feito, optou por vender nossas riquezas alegando que teria de acabar com a corrupção nessas empresas e garantir avanços, modernização e progresso. No entanto, mostrou-se mais uma vez incompetente, pois admitiu que não tinha capacidade de gerir a Vale do Rio Doce e outras pedras preciosas que tínhamos. Lembro que o Chile nacionalizou as reservas de cobre, e nem por isso deixa de ser um país democrático e estável economicamente.
Além disso, houve um fenômeno nestas eleições que foi a divisão da mídia entre dois candidatos, acabou o monopólio global. Sem dúvida, o surgimento de novas empresas de comunicação e, principalmente, da internet contribuíram para a democratização da informação, para o acesso a diferentes formas de enxergar o mundo, não adiantava mais propagar inverdades, pois estas seriam desmentidas ou esclarecidas por outros meios de acesso à notícia. Deve-se orientar pela racionalidade quanto a forma de pensar política, mas, pensar com humanidade, é preciso radicalizar a democracia garantindo a todos o direito de se esforçar para evoluir. E, para garantirmos esse possibilidade de luta, era preciso possibilitar o acesso às ferramentas, que são à educação, o crédito rural e o emprego, entre outras soluções, e nisso, sem dúvida, houve um avanço significativo no governo do PT. O fato é que podemos fazer críticas ao governo Lula, pois não foi perfeito, mas pelo povo e para o povo, eu faço parte desse corpo, eu voto Dilma para evitar um mal maior.